Quem Sou

Sou facilitador ontológico e pesquisador da linguagem como fundamento do ser.
Acompanho pessoas, grupos e organizações na investigação dos mundos que criamos — e recriamos — através das palavras, dos sentidos e das histórias que nos habitam.
Meu trabalho é abrir espaços onde novos modos de existir se tornem possíveis.

Meu trabalho nasce de uma pergunta:

“O que acontece com uma pessoa quando ela muda as falas que tem para si e para os outros — e, portanto, a forma como percebe, sente e habita a própria vida e suas relações?”

A partir dessa pergunta, iniciei uma investigação que atravessa filosofia, psicologia sociocultural, educação dialógica e práticas de transformação.
Mas, acima de tudo, é uma investigação sobre experiência humana — sobre como criamos sentido, como nos desorientamos e como reencontramos caminhos.

Ao longo dos últimos 10 anos, acompanhei pessoas, grupos e organizações em processos de mudança profunda.
E algo se tornou claro:

não transformamos apenas comportamentos.

Transformamos os mundos interiores que sustentam esses comportamentos — mundos feitos de linguagem, histórias, crenças, afetos e modos de interpretar a realidade.

Aprendi que cada pessoa vive em um horizonte de sentido que nem sempre reconhece.
E que, quando esse horizonte se amplia, algo no ser se atualiza.

Esse é o centro do meu trabalho:
criar espaços onde a pessoa possa se ver, se escutar e se nomear ampliando sua existência.

Meu Caminho

Cheguei até aqui através de anos de investigação da linguagem como fundamento do ser — não apenas como instrumento de comunicação, mas como a arquitetura invisível que molda nossos modos de perceber, interpretar e habitar a vida.
Essa investigação me levou pela filosofia, pela educação dialógica, pela psicologia sociocultural e por práticas de facilitação que colocam a experiência humana no centro.

Trabalhei com pessoas em momentos decisivos, com equipes atravessando transições complexas, com líderes buscando compreender não apenas o que fazem, mas quem se tornam enquanto fazem.
E, em cada encontro, percebi que a verdadeira transformação não acontece na superfície dos comportamentos, mas nos mundos silenciosos que sustentam esses comportamentos — feitos de crenças, afetos, gestos internos e histórias que repetimos sem perceber.

Esse percurso não foi apenas intelectual.
Foi vivido.
Foi construído no diálogo, na escuta, nos silêncios que revelam mais do que palavras, nas perguntas que atravessam certezas, nos momentos em que alguém finalmente encontra uma nomeação nova para algo que o acompanhava há anos.

O que realmente me formou não foram apenas métodos ou teorias, mas as pessoas: suas dores, suas potências, seus brilhos, suas buscas por sentido.
Cada uma delas me ensinou a reconhecer nuances do ser que nenhum livro poderia mostrar sozinho.

É desse entrelaçamento — entre rigor filosófico, sensibilidade humana e prática de escuta profunda — que a Ecosophia nasce.
E é esse caminho que sigo, aprendendo continuamente em cada encontro.

Hoje

A Ecosophia é o espaço onde coloco minha investigação a serviço do desenvolvimento humano.

Acompanho indivíduos e grupos que desejam ampliar consciência, transformar linguagem e abrir novas possibilidades de existir.

Meu trabalho é criar ambientes onde o ser possa se atualizar com entendimento, presença e verdade.